quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Como evitar acidentes em casa

Nosso lar não é o lugar mais seguro do mundo. Ao contrário do que pensamos muitos perigos se escondem por trás da imagem de um lugar livre de riscos que erroneamente associamos ao nosso lar. A realidade como sempre é um pouco mais dura.
Acidentes até graves costumam acontecer no lar e para evitar tais acontecimentos, alguns cuidados são indispensáveis.
Talvez na cozinha se concentre a maior parte dos riscos no lar, por isso vamos começar por ela.
Cuidados na cozinha

riscos-Facas muito bem guardadas (essa foi fácil). Criança não tem noção do que é perigoso por isso, se for possível guarde em uma gaveta alta, fora do alcance delas.
-Limpeza constante no chão, para evitar acúmulo de óleo ou restos de comida, que podem provocar quedas, e lesões.
-A mangueira do botijão de gás nunca deve estar encostada no fogão, para evitar que derreta com o calor do forno e isso culmine em um incêndio.
-Verifique periodicamente a validade da mangueira do botijão e do registro de gás, se estiver vencido não arrisque, troque imediatamente.
-Cuidado com vazamento de gás, se por ventura sentir cheiro de gás não acenda nenhuma lâmpada, sob risco de ocorrer uma explosão, o certo a se fazer em um caso desses é abrir portas e janelas para que o gás se disperse do ambiente, e depois investigar o vazamento até encontrar a origem.
-Antes de lavar ou encerar qualquer piso de qualquer cômodo, bloqueie o acesso ao local (nesse caso até uma cadeira serve), se tiver faxineira peça para fazer o mesmo,
-Ao lavar ou encerar pisos, use um tipo de causado que não a deixe escorregar.
-Use sempre luvas ou pegadores, quando for tirar algo quente do forno. Jamais use panos finos para fazer essa função.
-Vire sempre os cabos das panelas quentes para dentro do fogão, para evitar que você ou outra pessoa esbarre nelas, e se queime.
-Guarde os produtos de limpeza longe do alcance das crianças, como já mencionei acima elas não tem noção de perigo.
-Mantenha sacolas e sacos plásticos longe do alcance das crianças, pois elas podem tentar brincar com elas na cabeça e se sufocar.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

'Recomendações de segurança para trabalhos com maçarico'



 


DEFINIÇÃO 
"s.m. Aparelho de soldar, fundir ou cortar metais, que produz uma chama de elevada temperatura, em consequência de inflamação de gases e/ou líquidos combustíveis.
Maçarico elétrico, o que produz um arco elétrico entre dois terminais de carbono.
Maçarico oxiacetilênico ou maçarico industrial, o que usa oxigênio e acetileno, e cuja chama atinge mais de 3.000 ºC."
ACETILENO - É um gás incolor de cheiro característico e altamente combustível. Sua notação química é C2H2. É um composto instável, sujeito a violentas explosões quando se decompõe. Por esse motivo, este gás não deve ser comprimido, quando puro, para suportar pressões superiores a 15Lb./Pol2. Em determinadas condições, quando em contato com a prata, mercúrio e cobre, pode provocar explosões.

PRECAUÇÕES NO MANUSEIO DOS CILINDROS.
•    Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;
•    Os cilindros deverão ser armazenados em locais adequados e seguros;
•    Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de Acetileno;
•    Não utilizar qualquer peça ou tubo de cobre ou latão, para a circulação  do Acetileno;
•    Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado à válvula do cilindro, seja qual for à aplicação dada ao gás.

EFEITOS:
O acetileno é um gás anestésico, não venenoso. Suas concentrações muito altas em ambientes fechados sufocarão o ser humano, em virtude da exclusão do oxigênio.
Os trabalhos em  altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar, quedas, com graves conseqüências, deve-se ter o cuidado de não respirar muito o acetileno.

OXIGÊNIO - É um gás comburente, incolor e insípido, seu símbolo é O2 e seu peso é 32.
 
PRECAUÇÕES GERAIS:
Nunca utilize oxigênio em aparelhos para os quais seja necessário o ar comprimido;
Evite qualquer contato de óleo ou graxa, com qualquer parte do cilindro, da rede, reguladores ou dos seus acessórios. O óleo ou a graxa pode formar compostos e queimar violentamente, na presença do oxigênio.

Ao ligar diretamente o maçarico e observar:
•    Se há qualquer vazamento de oxigênio e acetileno, no maçarico, reguladores, válvula hidráulica, mangueira e válvula de retenção;
•    Observar a tabela progressiva de regulagens como padrão, pelas fábricas de  maçaricos;
•    Jamais utilizar o oxigênio para refrigerar o ambiente de trabalho. Por ser altamente comburente, isto é, pôr ativar a combustão, altas concentrações     poderão ocasionar combustão, seguida de explosão.
 
O RETROCESSO DA CHAMA:
O manuseio incorreto do maçarico pode causar o retrocesso da chama. Esta se apaga com um estalo. Principais causas:
•    Toque do bico do maçarico na peça;
•    O super aquecimento do bico do maçarico;
•    Utilização de pressões inadequadas;
•    Bico mal apertado;
•    Sujeira na sede do bico do maçarico
•    Vazamento;
Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu agente, o maçarico poderá ser aceso novamente, pela maneira usual.

ENGOLIMENTO DA CHAMA:
O engolimento da chama, ocorre, quando a chama queima de volta para dentro do maçarico, comumente com um silvo agudo.
No caso de acontecer um engolimento da chama proceda como segue:
•    Feche imediatamente a válvula do acetileno;
•    NOTA: dependendo do período, isto é, do tempo que se leva para fechar a válvula, poderá o operador optar em fechar a válvula do acetileno ou do oxigênio. Quando se verificar o engolimento da chama, a queima interna pode chegar até ao derretimento do divergente. Neste caso, que é uma exceção do processo de fechamento, fecha-se à válvula do oxigênio;
•    Fechar a válvula de oxigênio de corte;
•  Se os engolimentos ocorrem, mesmo após a verificação dos motivos prováveis, já descritos, leve o maçarico à seção de recondicionamento para a eliminação do defeito ou descarte-o.
                                                                                 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

' PBQP-H'
O PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva.
A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam: avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, melhoria da qualidade de materiais, formação e requalificação de mão-de-obra, normalização técnica, capacitação de laboratórios, avaliação de tecnologias inovadoras, informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos. Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomia competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção habitacional de interesse social.
Arranjo institucional
O PBQP-H integra-se à Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, e está formalmente inserido como um dos programas do Plano Plurianual (PPA 2008-2011).
Diversas entidades fazem parte do Programa, representando segmentos da cadeia produtiva: construtores, projetistas, fornecedores, fabricantes de materiais e componentes, bem como a comunidade acadêmica e entidades de normalização, além do Governo Federal.
A gestão compartilhada se dá de forma transparente, baseada fundamentalmente em discussões técnicas, respeitando a capacidade de resposta do setor e as diferentes realidades nacionais. Nesse sentido, o PBQP-H é um programa que se constrói sobre consensos, e sobre um arranjo institucional firmado na parceria entre setores público e privado.
Conceitos
O PBQP-H procura se articular com o setor privado afim de que este potencialize a capacidade de resposta do Programa na implementação do desenvolvimento sustentável do habitat urbano. Por isso, sua estrutura envolve entidades representativas do setor, compostas por duas Coordenações Nacionais, que desenham as diretrizes do Programa em conjunto com o Ministério das Cidades. Tais diretrizes são estabelecidas em fórum próprio, de caráter consultivo: o Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação – CTECH, cuja presidência é rotativa entre entidades do governo e do setor.
O Programa não se vale de novas linhas de financiamento, mas procura estimular o uso eficiente dos recursos existentes, oriundos de diferentes fontes (OGU, FGTS, Poupança etc.) e aplicados por diferentes entidades (CAIXA, BNDES, FINEP, SEBRAE, SENAI, etc.). Por outro lado, o Programa conta com grande contrapartida privada, sendo os recursos do Governo Federal destinados basicamente para custeio, estruturação de novos projetos e divulgação
Uma das grandes virtudes do PBQP-H é a criação e a estruturação de um novo ambiente tecnológico e de gestão para o setor, no qual os agentes podem pautar suas ações específicas visando à modernização, não só em medidas ligadas à tecnologia no sentido estrito (desenvolvimento ou compra de tecnologia; desenvolvimento de processos de produção ou de execução; desenvolvimento de procedimentos de controle; desenvolvimento e uso de componentes industrializados), mas também em tecnologias de organização, de métodos e de ferramentas de gestão (gestão e organização de recursos humanos; gestão da qualidade; gestão de suprimentos; gestão das informações e dos fluxos de produção; gestão de projetos).
Outros princípios importantes do Programa são: atuação integrada do poder público, para ampliar a otimização dos recursos e das ações, com maior sintonia entre as políticas de habitação municipais, estaduais e federal; descentralização, para fazer com que as aplicações correspondam à realidade de cada unidade da federação, ampliando o controle e a efetividade das ações; parceria entre agentes públicos e privados, para cumprir uma tarefa que é de toda a sociedade, pois a ação do poder público, isolada, será limitada; participação da sociedade civil, para assegurar que as ações do poder público estejam em conformidade com as necessidades e prioridades da população, e contar com a experiência de diversos setores da sociedade.